quinta-feira, 22 de outubro de 2009

USO LÚDICO NO DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO.

È indispensável à existência de um tempo e espaço para a criança brincar, pois através da brincadeira a criança se comunica melhor e se revela para o terapeuta, mesmo que seja de forma inconsciente. O trabalho psicopedagógico se utiliza desse recurso tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento.
No diagnóstico a utilização de situações lúdicas possibilita a compreensão do funcionamento do processo cognitivo, afetivo-social e suas interferências na aprendizagem da criança.

Existem vários modelos de utilização do lúdico no diagnóstico nos quais cito a autora:
  • Hora do Jogo Diagnóstico(M.L.S. de Ocampo e colaboradores 1981,p167);
  • Hora do Jogo (Sara Pain, 1986);
  • DIFAJ (Alícia Fernandez, 1990).

A sessão lúdica diagnóstica se adéqua a faixa etária da criança ou adolescente e se difere da terapêutica por existir limites definidos e podem ser feitas intervenções provocadoras e limitadoras para observação das reações da criança.



SESSÃO LÚDICA CENTRADA NA APRENDIZAGEM



A Sessão Lúdica Centrada na Aprendizagem surgiu das lacunas encontradas na utilização da EOCA (J. Visca) e da Hora do Jogo Diagnóstico proposta por diferentes autores. A primeira toca de saída no “ponto fraco” escolar do aluno e a segunda se obtém com facilidade dados sobre aspectos afetivos gerais da aprendizagem, porém quase não existe espaço para condutas relacionadas à aprendizagem escolar formal que revelam os níveis pedagógicos da criança.
A Sessão Lúdica Centrada na Aprendizagem utiliza os mesmos matérias utilizados na EOCA somados aos utilizados na Hora Lúdica acrescidos jogos formais como: dominó, memória e etc. Observou-se crianças mais espontâneas e que se revelavam com ais facilidade.
O material utilizado deve atrair o paciente pela sua utilidade e não por ser diferente do usual.



A apresentação do material segue três modalidades:
1ª Em uma caixa de tamanho regular de fácil utilização pela criança.
2ª sobre uma mesa, sem obedecer à classificação ou ordenação.
3ª Forma mista (caixa e sobre a mesa).


Devem-se observar a escolha do material e da brincadeira, o modo de brincar e a relação que o paciente estabelece com o terapeuta durante as brincadeiras.


REFERÊCIA:

WEISS, Maria Lúcia Lemme. Psicopedagogia Clínica – Uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. 13 ed. Ver. E aml: RJ Lamparina.2003.
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2 comentários:

Indiara Azevedo on 10 de novembro de 2009 às 14:39 disse...

parabéns pelo seu blog, amei!!!!que Deus continue te fazendo uma mulher segundo o seu coração!!sábia e virtuosa!!!!!!!!Deus é contigo
Indiara de Ilhéus_ba

Osana Feitosa Trevisani on 11 de novembro de 2009 às 16:59 disse...

Parabéns pelo conteúdo do Blog ... esteja certa de que tem ajudado muitas colegas da Psicopedagogia de Norte a Sul o Pais!
Amo Natal (RN) ... tenho amigos inesquecíveis nessa terra ensolarada!
Bjs

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