terça-feira, 27 de outubro de 2009

DEVOLUTIVA

Autora: Ana Michelle da R.C. Moura.

A Entrevista de devolução é a comunicação verbal que o psicopedagogo faz ao paciente, a seus pais e ao grupo familiar, dos resultados obtidos no diagnóstico psicopedagógico. Trata-se de uma entrevista final, posterior à aplicação do último teste.

Na Entrevista Devolutiva ou Devolução comunicamos verbalmente todas as conclusões a que se chegou durante as análises das sessões realizadas. O psicopedagogo relata ao paciente, a seus pais ao grupo familiar e a Escola, se a queixa partiu desta, os resultados obtidos durante o processo diagnóstico. No momento da apresentação das conclusões diagnósticas é importante não somente expor com clareza o problema em todas as suas dimensões, mas tornar compreensível a família os aspectos inconscientes e latentes da questão.

Essa entrevista faz parte de um processo de investigação que é continuo. Não tem início na ultima sessão, mas se inicia desde o momento do primeiro contato com a família e com a queixa. É preciso levar em consideração todo o contexto que a queixa está inserida, a criança que não aprende trás consigo e com a família fantasias ou preconceitos da possível causa do problema que devem ser levados em consideração, embora não possam se tornar motivos de atrito entre paciente e psicopedagogo, ou família e psicopedagogo. Esse, porém deve agir com sensibilidade e sabedoria, com muito afeto para que todos possam expor suas dúvidas, sentimentos de confusão ou de culpas. O psicopedagogo deve claramente apontar o caminho para a solução do problema apresentando de acordo com o diagnóstico e prognóstico do paciente.
Alícia Fernandez (1991, p.233) ao citar Sara Paín diz:

A interpretação do discurso não pode ser feita sem levar em conta o nível da realidade, pois a realidade é a prova; sem levar em conta a leitura inteligente dessa realidade que lha dá a sua coerência; sem levar em conta a dimensão do desejo, que é sua aposta; sem levar em conta sua modalidade simbólica, que lhe dará sua paixão.


Durante a Devolutiva o psicopedagogo deve interpretar situações que apontem para o esclarecimento de pontos que ficaram obscuros durante a avaliação e é na criação de um vínculo de confiança entre o psicopedagogo e a família que isso será possível.

A Entrevista de Devolução é de responsabilidade de quem realizou o diagnóstico psicopedagógico, e jamais poderá ser dada por telefone. As informações deverão ser dadas aos pais e ao filho separadamente, pois desta forma, favorecemos a distinção de identidades dentro do grupo familiar. A criança não deve ser excluída da devolução de informação, já que sua problemática é o motivo central da consulta o psicopedagogo deve atentar para a linguagem que deverá ser no nível de entendimento da criança e dos pais evitando usar termos técnicos ou ambíguos.

A Devolutiva jamais deverá ser utilizada para culpar ou repreender os pais ou paciente. Para essa sessão pode se usar um roteiro apresentado por Weiss que precisa ser adaptado de acordo com o diagnóstico de cada paciente:

1º procedimento: Inicia-se a entrevista retomando a queixa inicial;

2º procedimento: Decorre-se, sucintamente, sobre cada instrumento utilizado. O psicopedagogo deve explicar que procurou durante esse período avaliar aspectos pedagógicos como de leitura, escrita, raciocínio lógico matemático, etc. Pedindo sempre para que o paciente relembre o fez em cada sessão, O material dos testes não deve, de forma nenhuma, ser mostrado aos pais, atentando para o segredo profissional dos atendimentos.

3º Procedimento: Deve se tocar nos aspectos mais positivos do paciente.
Em diferentes perspectivas teóricas da Psicologia é estudado o problema do baixo autoconceito, da baixa auto-estima como elemento bloqueador no movimento dos indivíduos em busca de novas conquistas. O importante é localizar de onde vem esse sentimento através das entrevistas de anamnese projetivas em geral e, no momento da devolução, tocar nesse aspecto tentando produzir um início de movimento. (WEISS, 2008.p.138-139)


Sabemos que a criança, muitas vezes, sofre de um assedio moral devido a suas dificuldades na escola ou até mesmo no ambiente doméstico, e isso vem fazendo com que a sua auto-estima ou autoconceito esteja baixo, por isso é preciso ter muita cautela no momento de apresentar os aspectos causadores de sua problemática.

4º Procedimento:Continuando a sessão analisam-se os aspectos que estão realmente causando a dificuldade na aprendizagem apresentando as recomendações (nos níveis familiares e escolares), e indicações necessárias (atendimentos necessários com outros especialistas).

5º Procedimento:Finaliza-se a sessão deixando claro o modelo de Aprendizagem do paciente, seus pontos fortes e fracos quanto a aprendizagem assim como as possibilidades de mudança na busca do prazer e eficiência no Aprender.

Referência Binliográgica:

ANDRADE, Marcia Siqueira de. Psicopedagogia Clínica: Manual de Aplicação Prática para Diagnóstico de Disturbio de Aprendizado. Ed. Póllus Editorial. São Paulo:1998.

WEISS, Maria Lúcia Lemme. Psicopedagogia Clínica – Uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. 13 ed. Ver. E aml: RJ Lamparina.2003.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Metodologia e Método

Na grécia antiga methodos signiicava "caminho para chegar a um fim". Com o passar do tempo essa significação generalizou-se e o termo passou a ser empregado também para expresssar outras coisas como "maneira de agir", "tratado elementar", "processo de ensino" etc. Hoje a maioria dos teóricos concorda que método é um conjunto de etapas, ordenamente dispostas, a serem vencidas na investigação da verdade, no estudo de uma ciência ou para alcançar um fim desejado. O método indica o que fazer, é o orientador da atividade. Esta é a acepção que nos interessa na área do ensino - é a que nos remete ao método didático.



Segundo o educador Luiz Alves de Mattos, "o método didático é a organização racional e prática dos recursos e procedimentos do professor, visando a aprendizagem dos alunos a resultados previstos e desejados". Todo método tem por objetivo levar o aluno ao domínio seguro e satisfatório dos conteúdoa do ensino, ampliando seus conhecimentos, emriquecendo sua experiência e desenvolvendo suas capacidades.


Há uma discussão na ciência a respeito das palavras: metodologia e método. Elas são largamente utilizados como sinônimos, embora seja importante destacar a diferença entre as duas.


Metodologia significa, etimologicamente, o estudo dos caminhos, dos instrumentos usados para se fazer pesquisa científica, os quais respondem o como fazê-la de forma eficiente.
A metodologia, é uma disciplina normativa definida como o estudo sistemático e lógico dos princípios que dirigem a pesquisa científica, desde suposições básicas até técnicas de indagação. Não deve ser confundida com a teoria, pois só se interessa pela validade e não pelo conteúdo, nem pelos procedimentos (métodos e técnicas), à medida que o interesse e o valor destes está na capacidade de fornecer certos conhecimentos.

Nesse contexto teórico, há, de um lado, quadros teóricos de referência (o conhecimento acadêmico) por sua validade e, de outro, embasamentos empíricos.
Assim, a metodologia, mais do que uma descrição formal de técnicas e métodos a serem utilizados na pesquisa científicas, indica a opção que o pesquisador fez do quadro teórico para determinada situação prática do problema objeto de pesquisa.
A metodologia contempla a fase exploratória es estabelecimentos de critérios de amostragem, entre outros, e a definição de instrumentos e procedimentos para síntese e a análise de dados e informações, destacando o método.
O método, traço característico da ciência, representa um procedimento racional e ordenado (forma de pensar), constituído por instrumentos básicos, que implica utilizar, de forma adequada, a reflexão e a experimentação, para proceder ao longo de um caminho, (significado etimológico de método) e alcançar os objetivos preestabelecidos no planejamento da pesquisa (projeto).

Ao responder sobre o como fazer após ter-se definido o que é importante pesquisar o pesquisador busca conhecer a realidade, integrando trabalhos teóricos e trabalhos empíricos, em diferentes áreas e escalas de planejamento: macroeconômica, microeconômico e regional, ou exploratório e analítico.

Segundo esse conceito, é possível destacar vários elementos, tais como os instrumentos (métodos e técnicas), os objetos (materiais) e as referências teóricas. A harmonização e a integração balanceada desses elementos definem a metodologia de pesquisa.
A metodologia será, então, o estudo dos instrumentos de montagem de uma teoria ou o estudo dos arcabouços teóricos para atender a certas necessidades. Não estuda teorias, mas o modo de armação pela validade delas, com base em observações.

Referências:

TULER, marcos. Manual do professor da escola dominical.CPAD
www.wikipedia.com
www.serprofessor.com.br

sábado, 24 de outubro de 2009

Provas Projetivas

Autora Ana Michelle da R.C.Moura.

Os testes projetivos são instrumentos utilizados com a finalidade de proporcionar um meio concreto para que as crianças projetem conteúdos que estão presentes em seu inconsciente. Com objetivo de identificar a modalidade de aprendizagem do paciente e é isso que difere os testes projetivos utilizados pelos psicopedagogos dos usados por psicólogos e psiquiatras, pois esses objetivam investigar a personalidade do paciente.

A utilização dos testes projetivos não dá conta de identificar a modalidade de aprendizagem ou os problemas que impedem que essa aconteça, mas ajuda no levantamento de hipóteses que unidas aos outros conjuntos de hipóteses formados ao longo do processo avaliativo poderão esclarecer as dificuldades apresentadas pelo paciente. “Nos testes projetivos estarão sendo analisado não o produto final, mas também o processo, a maneira como aconteceu esta produção”. (ANDRADE, 1998, p.77)

Apesar do interesse do teste projetivo ser a identificação da dificuldade de aprendizagem, o mesmo, se utiliza de diversos temas (Família, escola, figura humana, etc.), pois são vários os fatores que podem interferir na aprendizagem e temos o dever de analisar esse fator, que pode ser de cunho emocional, sócio-cultural, financeiro, metodológico, cognitivo, psicomotor ou neurológico. Nesse trabalho utilizamos dois testes projetivos: O Par Educativo e o da Família Prospectiva.

O teste do Par Educativo tem o objetivo de obter informações a respeito do vínculo estabelecido em relação à aprendizagem, como foi internalizado por ele o processo de aprender e como percebe aquele que ensina e o que aprende. Os dados obtidos darão condições para elaboração de hipóteses a respeito da visão do paciente de si, dos professores, de seus companheiros de classe e até mesmo da instituição educativa. Quanto ao aspecto estritamente pedagógico podemos avaliar o nível de redação, ortografia, criatividade literária, etc. Esse teste consiste em instruir o paciente para que desenhe duas pessoas: “uma que ensina e outra que aprende”. Também solicitamos ao paciente que conte ou escreva uma história relacionada ao desenho.

O teste da Família tem o objetivo de avaliar como se dá o relacionamento da família como um todo e também em suas diferentes partes. É necessário deixar claro que antes de se realizar esse teste é preciso investigar qual a visão que o paciente tem de família e como se encontra sua família, pois sabemos que nos dias atuais são muitas as variações sofridas pelas famílias que outrora eram formadas por Pai, mãe e filhos, hoje sabemos que podem ser formadas por avós, mãe e filhos; ou por Mãe e filhos; por filhos de pais separados que casaram com um novo cônjuge e assim por diante. Todas essas relações devem ser conhecidas e esclarecidas para evitar distorções na análise do teste. O procedimento do teste é o seguinte: É solicitado ao paciente que desenhe uma família e não a sua família, dessa forma liberamos o paciente tanto no nível inconsciente quanto no nível crítico para falar de sua família que pode ser representada como é na realidade ou como o paciente a idealiza. Posteriormente pedimos que de nomes a cada um dos indivíduos representados no desenho e que conte uma história sobre essa família.

Referências Bibliográficas:

ANDRADE, Marcia Siqueira de. Psicopedagogia Clínica: Manual de Aplicação Prática para Diagnóstico de Disturbio de Aprendizado. Ed. Póllus Editorial. São Paulo:1998.


BOSSA, Nádia H; OLIVEIRA, Vera Barros(orgs.) Avaliação psicopedagógica do adolescente. RJ: Vozes,1998.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A epistemologia convergente segundo Jorge Visca

Deseja saber mais sobre A epistemologia convergente segundo Jorge Visca baixe o arquivo abaixo e leia com atenção.
Para baixar basta clicar na imagem a seguir:

USO LÚDICO NO DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO.

È indispensável à existência de um tempo e espaço para a criança brincar, pois através da brincadeira a criança se comunica melhor e se revela para o terapeuta, mesmo que seja de forma inconsciente. O trabalho psicopedagógico se utiliza desse recurso tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento.
No diagnóstico a utilização de situações lúdicas possibilita a compreensão do funcionamento do processo cognitivo, afetivo-social e suas interferências na aprendizagem da criança.

Existem vários modelos de utilização do lúdico no diagnóstico nos quais cito a autora:
  • Hora do Jogo Diagnóstico(M.L.S. de Ocampo e colaboradores 1981,p167);
  • Hora do Jogo (Sara Pain, 1986);
  • DIFAJ (Alícia Fernandez, 1990).

A sessão lúdica diagnóstica se adéqua a faixa etária da criança ou adolescente e se difere da terapêutica por existir limites definidos e podem ser feitas intervenções provocadoras e limitadoras para observação das reações da criança.



SESSÃO LÚDICA CENTRADA NA APRENDIZAGEM



A Sessão Lúdica Centrada na Aprendizagem surgiu das lacunas encontradas na utilização da EOCA (J. Visca) e da Hora do Jogo Diagnóstico proposta por diferentes autores. A primeira toca de saída no “ponto fraco” escolar do aluno e a segunda se obtém com facilidade dados sobre aspectos afetivos gerais da aprendizagem, porém quase não existe espaço para condutas relacionadas à aprendizagem escolar formal que revelam os níveis pedagógicos da criança.
A Sessão Lúdica Centrada na Aprendizagem utiliza os mesmos matérias utilizados na EOCA somados aos utilizados na Hora Lúdica acrescidos jogos formais como: dominó, memória e etc. Observou-se crianças mais espontâneas e que se revelavam com ais facilidade.
O material utilizado deve atrair o paciente pela sua utilidade e não por ser diferente do usual.



A apresentação do material segue três modalidades:
1ª Em uma caixa de tamanho regular de fácil utilização pela criança.
2ª sobre uma mesa, sem obedecer à classificação ou ordenação.
3ª Forma mista (caixa e sobre a mesa).


Devem-se observar a escolha do material e da brincadeira, o modo de brincar e a relação que o paciente estabelece com o terapeuta durante as brincadeiras.


REFERÊCIA:

WEISS, Maria Lúcia Lemme. Psicopedagogia Clínica – Uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. 13 ed. Ver. E aml: RJ Lamparina.2003.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Provas operatórias

Conheça os material usados nas provas operatórias e suas modificações para aqueles que estão iniciando na psicopedagogia.
1. PROVAS DE CONSERVAÇÃO:

1.1. Conservação da quantidade de matéria
1.2. Conservação de quantidade de líquidos
1.3. Conservação de pequenos conjuntos discretos de elementos
1.4. Conservação de superfície
1.5. Conservação de volume
1.6. Conservação de peso
1.7 Conservação de comprimento

2. PROVAS DE CLASSIFICAÇÃO:
2.1. Mudança de critério - Dicotomia
2.2. Quantificação de Inclusão de classes
2.3. Intersecção de classes

3. SERIAÇÃO
3.1. Seriação de palitos

4. PROVAS OPERATÓRIAS PARA O PENSAMENTO FORMAL
4.1. Combinação de fichas
4.2. Permutação de fichas
4.3. Predição

Faça download de figuras e materiais clicando na imagem abaixo:

Faça o download de uma apostila com as provas operatórias clicando na imagem abaixo:


Bibliografia:
VISCA, Jorge. El diagnostico operatorio em la practica psicopedagogica. Buenos Aires, Ag.Serv,G,. 1995.

Termos e significados usados na psicopedagogia e áreas afins

O conhecimento de alguns termos é de fundamental importância para profissionais da área de educação e saúde mental. Pensando nisso selecionamos abaixo alguns termos para que possam servir de consulta. Não é nossa intenção explanar sobre cada um deles, mas apresentar apenas um breve significado. Cabe ao profissional buscar outras fontes para se aprofundar sobre causas, sintomas e tratamentos.
  • Aprendizagem - É o resultado da estimulação do ambiente sobre o indivíduo já maturo, que se expressa diante de uma situação-problema, sob a forma de uma mudança de comportamento em função da experiência.
  • Agnosia - Etimologicamente, a falta de conhecimento. Impossibilidade de obter informações através dos canais de recepção dos sentidos embora o órgão do sentido não esteja afetado. Ex. a agnosia auditiva é a incapacidade de reconhecer ou interpretar um som mesmo quando é ouvido. No campo médico está associada com uma deficiência neurológica do sistema nervoso.
  • Afasia - Perda da capacidade de usar ou compreender a linguagem oral. Está usualmente associada com o traumatismo ou anormalidade do sistema nervoso central. Utilizam-se várias classificações tais como afasia expressiva e receptiva, congênita e adquirida.
  • Agrafia - Impossibilidade de escrever e reproduzir os seus pensamentos por escrito.
  • Alexia - Perda da capacidade de leitura de letras manuscritas ou impressas.
  • Anamnese - Levantamento dos antecedentes de uma doença ou de um paciente, incluindo seu passado desde o parto, nascimento, primeira infância, bem como seus antecedentes hereditários.
  • Anomia - Impossibilidade de designar ou lembrar-se de palavras ou nome dos objetos.
  • Anorexia - Perda ou diminuição do apetite.
  • Anoxia - Diminuição da quantidade de oxigênio existente no sangue.
  • Apnéia - Paragem voluntária dos movimentos respiratórios: retenção da respiração.
  • Apraxia - Impossibilidade de resposta motora na realização de movimento com uma finalidade. A pessoa não realiza os movimentos apesar de conhecê-lo e não ter qualquer paralisia.
  • Ataxia - Dificuldade de equilíbrio e de coordenação dos movimentos voluntários.
  • Autismo - Distúrbio emocional da criança caracterizada por incomunicabilidade. A criança fecha-se sobre si mesma e desliga-se do real impedindo de relacionar-se normalmente com as pessoas. Num diagnóstico incorreto pode ser confundido com retardo mental, surdo-mudez, afasia e outras síndromes.
  • Bulimia - Fome exagerada de causa psicológica.
  • Catarse - Efeito provocado pela conscientização de uma lembrança fortemente emocional ou traumatizante até então reprimida.
  • Catatonia - Síndrome complexa em que o indivíduo se mantém numa dada posição ou continua sempre o mesmo gesto sem parar. Persistência de atitudes corporais sem sinais de fadiga.
  • Cinestesia - Impressão geral resultante de um conjunto de sensações internas caracterizado essencialmente por bem-estar ou mal-estar.
    Complemento (Closure) - Capacidade de reconhecer o aspecto global, especialmente quando uma ou mais partes do todo está ausente ou quando a continuidade é interrompida por intervalos.
  • Consciência fonológica - Denomina-se consciência fonológica a habilidade metalinguística de tomada de consciência das características formais da linguagem. Esta habilidade compreende dois níveis:1. A consciência de que a língua falada pode ser segmentada em unidades distintas, ou seja, a frase pode ser segmentada em palavras; as palavras, em sílabas e as sílabas, em fonemas.2. A consciência de que essas mesmas unidades repetem-se em diferentes palavras faladas (rima, por exemplo).
    Coordenação viso-motora - É a integração entre os movimentos do corpo (globais e específicos) e a visão.
  • Disartria - Dificuldade na articulação de palavras devido a disfunções cerebrais.
  • Discalculia - Dificuldade para a realização de operações matemáticas usualmente ligadas a uma disfunção neurológica, lesão cerebral, deficiência de estruturação espaço-temporal.
    Disgrafia - Escrita manual extremamente pobre ou dificuldade de realização dos movimentos motores necessários à escrita. Esta disfunção está muitas vezes ligada a disfunções neurológicas.
  • Dislalia - É a omissão, substituição, distorção ou acréscimo de sons na palavra falada.
  • Dislexia - Dificuldade na aprendizagem da leitura, devido a uma imaturidade nos processos auditivos, visuais e tatilcinestésicos responsáveis pela apropriação da linguagem escrita.
  • Disortografia - Dificuldade na expressão da linguagem escrita, revelada por fraseologia incorretamente construída, normalmente associada a atrasos na compreensão e na expressão da linguagem escrita.
  • Disgnosia - Perturbação cerebral comportando uma má percepção visual.
  • Dismetria - Realização de movimentos de forma inadequada e pouco econômica.
  • Dispnéia - Dificuldade de respirar.
  • DSM IV - É a classificação dos Transtornos mentais da Associação Americana de Psiquiatria. Descreve as características dos transtornos apresentando critérios diagnósticos. Ver o DSM IV no site psiqueweb: http://gballone.sites.uol.com.br/
  • Ecolalia - Imitação de palavras ou frases ditas por outra pessoa, sem a compreensão do significado da palavra.
  • Ecopraxia - Repetição de gestos e praxias.
  • Enurese - Emissão involuntária de urina.
    Esfíncter - Músculo que rodeia um orifício natural. Em psicanálise, na fase anal está ligado ao controle dos esfíncteres.
  • Espaço-temporal - orientar-se no espaço é ver-se e ver as coisas no espaço em relação a si próprio, é dirigir-se, é avaliar os movimentos e adaptá-los no espaço. É a consciência da relação do corpo com o meio.
  • Etiologia - Estudo das causas ou origens de uma condição ou doença.
  • Figura fundo - Capacidade de focar visivelmente ou aditivamente um estímulo, isolando-o perceptivamente do envolvimento que o integra. Ex. identificar alguém numa fotografia do grupo ou identificar o som de um instrumento musical numa melodia.
  • Gagueira ou tartamudez - distúrbio do fluxo e do ritmo normal da fala que envolve bloqueios, hesitações, prolongamentos e repetições de sons, sílabas, palavras ou frases. É acompanhada rapidamente por tensão muscular, rápido piscar de olhos, irregularidades respiratórias e caretas. Atinge mais homens que mulheres.
  • Gnosia - Conhecimento, noção e função de um objeto. Segundo Pieron toda a percepção é uma gnosia.
  • Grafema - Símbolo da linguagem escrita que representa um código oral da linguagem.
  • Hipercinesia - Movimento e atividade motora constante e excessiva. Também designada por hiperatividade.
  • Hipocinesia - Ausência de uma quantidade normal de movimentos. Quietude extrema.
  • Impulsividade - Comportamento caracterizado pela ação de acordo com o impulso, sem medir as conseqüências da ação. Atuação sem equacionar os dados da situação.
  • Lateralidade - Bem estabelecida - implica conhecimento dos dois lados do corpo e a capacidade de os identificar como direita e esquerda.
  • Linguagem interior - O processo de interiorizar e organizar as experiências sem ser necessário o uso de símbolos lingüísticos. Ex.: o processo que caracteriza o analfabeto que fala, mas não lê nem escreve.
  • Linguagem tatibitate - É um distúrbio (e também de fonação) em que se conserva voluntariamente a linguagem infantil. Geralmente tem causa emocional e pode resultar em problemas psicológicos para a criança.
  • Maturação - É o desenvolvimento das estruturas corporais, neurológicas e orgânicas. Abrange padrões de comportamento resultantes da atuação de algum mecanismo interno.
  • Memória - Capacidade de reter ou armazenar experiências anteriores. Também designada como "imagem" ou "lembrança".
  • Memória cinestésica - É a capacidade da criança reter os movimentos motores necessários à realização gráfica. À medida que a criança entra em contato com o universo simbólico (leitura e escrita) vão ficando retidos em sua memória os diferentes movimentos necessários para o traçado gráfico das letras.
  • Morfema - É a menor unidade gramatical. Na palavra infelicidade encontramos três elementos menores cada um chamado de morfema: in (prefixo), felic (radical), idade (sufixo). Os morfemas são utilizados para construir outras palavras: o prefixo in é utilizado em outras palavras como invariável, invejável, inviável, por exemplo.
  • Mudez - É a incapacidade de articular palavras, geralmente decorrente de transtornos do sistema nervoso central, atingindo a formulação e a coordenação das idéias e impedindo a sua transmissão em forma de comunicação verbal. Em boa parte dos casos o mutismo decorre de problemas na audição. Os fatores emocionais e psicológicos também estão presentes em algumas formas de mudez. Na mudez eletiva a criança fica muda com determinadas pessoas ou em determinadas situações e em outras não.
  • Paratonia - É a persistência de uma certa rigidez muscular, que pode aparecer nas quatro extremidades do corpo ou somente em duas. Quando a criamnça caminha ou corre, os braços e as pernas se movimentam mal e rigidamente.
  • Percepção - processo de organização e interpretação dos dados que são obtidos através dos sentido.
    a) Percepção da posição - do tamanho e do movimento de um objeto em relação ao observador.
    b) Percepção das relações espaciais - das posições a dois ou mais objetos.
    c) Consistência perceptiva - capacidade de precisão perceptiva das propriedade invariantes dos objetos como, por exemplo: forma, posição, tamanho etc.
    d) Desordem perceptiva - Distúrbio na conscientização dos objetos, suas relações ou qualidade envolvendo a interpretação da estimulação sensorial.
    e) Deficiência perceptiva - Distúrbio na aprendizagem, devido a um distúrbio na percepção dos estímulos sensoriais.
    f) Perceptivo-motor - Interação dos vários canais da percepção como da atividade motora. Os canais perceptivos incluem: o visual, o auditivo, o olfativo e o cinestésico.
    g) Percepção visual - Identificação, organização e interpretação dos dados sensoriais captados pela visão.
    h) Percepção social - Capacidade de interpretação de estímulos do envolvimento social e de relacionar tais interpretações com a situação social.
  • Preservação - Tendência de continuar uma atividade ininterruptamente; manifesta-se pela incapacidade de modificar, de parar ou de inibir uma dada atividade, mesmo depois do estímulo causador ter sido suprimido.
    Problemas de aprendizagem - São situações difíceis enfrentadas pela criança com um desvio do quadro normal mas com expectativa de aprendizagem a longo prazo (alunos multirrepetentes).
  • Praxia - Movimento intencional, organizado, tendo em vista a obtenção de um fim ou de um resultado determinado.
    Rinolalia - Caracteriza-se por uma ressonância nasal maior ou menor que a do padrão correto da fala. Pode ser causada por problemas nas vias nasais, vegetação adenóide, lábio leporino ou fissura palatina.
  • Ritmo - Habilidade importante, pois dá à criança a noção de duração e sucessão, no que diz respeito à percepção dos sons no tempo. A falta de habilidade rítmica pode causar uma leitura lenta, silabada, com pontuação e entonação inadequadas.
  • Sincinesia - É a participação de músculos em movimentos aos quais eles não são necessários. Ex.: coloca-se um objeto numa mão da criança e pede-se que ela aperte, a outra mão também se fechará ao mesmo tempo. Ficar sobre um só pé, para ela é impossível. Há descontinuidade nos gestos, imprecisão de movimentos nos braços e pernas, os movimentos finos dos dedos não são realizados e, num dado ritmo, não podem ser reproduzidos através de atos coordenados, nem por imitação.
  • Sintaxe - Parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e a das frases no discurso , bem como a relação lógica das frases entre si e a correta construção gramatical ; construção gramatical (Dicionário Aurélio)
  • Sinergia - Atuação coordenada ou harmoniosa de sistemas ou de estruturas neurológicas de comportamento.
  • Somestésico - Relativo à sensibilidade do corpo.

Bibliografia:

FONSECA, Vitor - Escola. Quem és tu? Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
ASSUNÇÃO, Elisabete da. COELHO, Maria Teresa. Problemas de aprendizagem. São Paulo, SP: Editora Ática, 2002.

www.psicopedagogiabrasil.com.br

Sugestões de temas para monografias do curso de Psicopedagogia

  • O desenho na avaliação psicopedagógica - sugestão: Marisa
  • O adolescente infrator e o fracasso escolar - sugestão: Felipe
  • Dificuldades de aprendizagem no processo de alfabetização
  • A prática avaliativa num contexto psicopedagógico
  • A importância da mediação no processo de aprendizagem
  • Estratégias Pedagógicas Facilitadoras da Aprendizagem através de enfoques Psicopedagógicos
  • O papel do psicopedagogo na instituição escolar
  • Influência da motivação no processo ensino aprendizagem
  • A fala cotidiana do aluno e a sua influência nos processos educativos formais.
  • Jogos didáticos na área de matemática: aprimorando o ensino- aprendizagem dos educados
  • Intervenção psicopedagógica em crianças com TDAH
  • O psicopedagogo e as intervenções nas dificuldades de aprendizagem
  • A importância do jogo no processo de aprendizagem
  • Diagnóstico psicopedagógico
  • O psicopedagogo e sua intervenção nas dificuldades de aprendizagem
  • Os contos de fadas num contexto psicopedagógico
  • A utilização de softwares como instrumento de trabalho psicopedagógico
  • Afetividade num olhar psicopedagógico
  • Relação entre afetividade e inteligência
  • A omissão da família nas atividades escolares e o fracasso escolar
  • A importância da família no processo de aprendizagem da criança
  • Psicopedagogia e a construção do pensamento e da linguagem
  • Psicopedagogia e inclusão escolar
  • Reeducação psicomotora
  • O desenvolvimento Psicomotor de crianças hospitalizadas
  • Atividades lúdicas em psicopedagogia
  • A atividade lúdica na construção do conhecimento matemático na 1ª série do ensino fundamental
  • Brinquedoteca
  • A importância das atividades lúdicas para o trabalho do Psicopedagogo
  • O brinquedo e o desenvolvimento cognitivo em crianças da pré-escola
  • O trabalho psicopedagógico com crianças com Síndrome de Down
  • Psicopedagogia e a educação de deficientes auditivos
  • Psicopedagogo hospitalar: quem é este profissional?
  • Evasão escolar
  • Implantação de um grupo de apoio psico-sócio-familiar
  • A sexualidade: uma ação pedagógica na escola
  • Dificuldade de leitura e escrita ou dislexia?

sugestões: Samaia Sampaio

Alfabeto para colorir









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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Letramento e Alfabetização

Autora : Ana Michelle da R.C. Moura


Segundo Soares Alfabetizar é tornar o individou capaz de ler e escrever. Analfabeto é aquele quem é privado do alfabeto, a que falta o alfabeto, ou seja, aquele que não sabe ler e escrever. Analfabetismo é um estado ou condição, o modo de proceder daquele que é analfabeto.
A palavra Letramento ainda tem seu sentindo mal entendido, por ser uma palavra que passou a fazer parte da nossa língua há pouco tempo. Letrado, segundo Souza, é aquela pessoa que além de saber ler e escrever é versado em letras, erudito, faz uso competente e freqüente da leitura e escrita.O letrado difere-se do alfabetizado por adquirir um estado, uma condição diferente com relação ao seu modo de viver na sociedade. Na sua forma de se inserir na cultura a no seu relacionamento com os outros e com os bens culturais. Esses relacionamentos e trocas são diferentes, pois o letrado passa a fazer uso da leitura e escrita no cotidiano. A leitura e escrita são fatores comuns no seu dia-a-dia assim como tomar banho, se alimentar, dormir.
Uma pessoa alfabetizada ou analfabeta, mas não letrada não possui uma visão globalizada de outras culturas e vivências que vão muito além das cotidianas.
O letramento traz também conseqüências lingüísticas. O maior contato com a leitura e escrita amplia o vocabulário e conseqüentemente a linguagem oral e nas estruturas lingüísticas.
O letrado adquire competência para usar a leitura e a escrita envolvendo-se com práticas sociais da escrita: lêem livros, jornais, revistas, redigem um ofício, um requerimento, uma declaração, preenchem com facilidade um formulário, não sentem dificuldades para escrever um telegrama, uma carta, acham com facilidade informações num catálogo telefônico, num contrato de trabalho, numa conta de luz, numa bula de remédio. Diferente do alfabetizado e iletrado que mesmo possuindo o conhecimento de decifração e codificação do alfabeto não o inseriu como uma condição ou estado em sua vida, sendo assim terá dificuldades em realizar algumas das atividades anteriormente descritas.
È importante então que não somente se alfabetize, mas se faz necessário também que se “letre”. O processo de alfabetização e letramento devem acontecer concomitantemente e devem ter um sentido contextualizado na vida de quem está participando dele é preciso fazer as crianças ou adultos, alfabetizandos sentirem prazer pela atividade da leitura e escrita para que esta seja inserida de forma útil ,dinâmica e freqüente em suas vidas. Esse é um bom começo para se trilhar caminhos de mudanças e sucessos em nossa sociedade.





Referência indicada para aprofundamento do tema:


SOUZA, Magda Becker. Letramento, um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica,1998.

Letramento definido em um poema


Uma estudante norte-americana, de origem asiática, Kate M. Chong, ao escrever sua história pessoal de letramento, define-o em um poema; a tradução do poema, com as necessárias adaptações, é a seguinte:
O QUE É LETRAMENTO?
Letramento não é um gancho
em que se pendura cada som enunciado,
não é treinamento repetitivo
de uma habilidade,
nem um martelo
quebrando blocos de gramática.
Letramento é diversão
é leitura ã luz de vela
ou lá fora, à luz do sol.
São notícias sobre o presidente,
o tempo, os artistas da TV
e mesmo Mônica e Cebolinha
nos jornais de domingo.
É uma receita de biscoito,
uma lista de compras, recados colados na geladeira,
um bilhete de amor,
telegramas de parabéns e cartas
de velhos amigos.
É viajar para países desconhecidos,
sem deixar sua cama,
é rir e chorar
com personagens, heróis e grandes amigos.
É um atlas do mundo,
sinais de trânsito, caças ao tesouro,
manuais, instruções, guias,
e orientações em bulas de remédios,
para que você não fique perdido.
Letramento é, sobretudo,
um mapa do coração do homem,
um mapa de quem você é,
e de tudo que você pode ser.
Referência:
McLAUGHLIN. M. & VOGT. M.E. Portjotius in Teacbar Kdticalion. Newark. De: International Reading Association, 1996-

Espelhamento

Atendendo aos pedidos das alunas do curso de psicopedagogia estou postanto essas imagens que foram as utulisadas na aula sobre letramento.

Clique nas imagens para que possa salvá-las de forma legível.







Psicologia da Educação


Apostila sobre aula de psicologia da educação se tiver interesse clique a cima e faça o download.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Jogo dos Animais

Objetivo do jogo: ensinar a criança a ler e escrever palavras de forma lúdica.
Passos para a confecção do jogo:
  • Clique nas imagens para que possa salvá-la em um tamanho maior ;
  • Imprima em papel formato A4 peso 40 ou de peso maior;
  • Corte as figuras dos animais e as sílabas dos seus nomes.
  • Depois é só jogar!

Como jogar: Espalhe as silabas das palavras e escolha um animal, ou peça que a criança escolha o animal que preferir. Depois peça que forme o nome do mesmo.










OBS: existem alguns nomes sem a figura correspondente, você pode encontrar-los no blog: http://pequeninos-de-jesus.blogspot.com/ nos visuais da história: A Arca da Salvação.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Bingo dos números

Jogos matemáticos são ferramentas indispensáveis para ensinar crianças com dificuldades em matemática. Esse é um bingo numérico. Basta imprimir em folha de papel A4 peso 40 ou 60, cortar as cartelas e as peças e jogar com as crianças.


sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Avaliação para Dislexia de Leitura e Percepção Visual


Esse é um formulário para avaliação de Dislexia de Leitura e Percepção visual você pode fazer o download clicando no livro acima.


Avaliação da linguagem escrita do disléxico

Autora: Ana Michelle da R.C. Moura
Anamnese com pais e cuidadores:
  • História da criança.
  • Experiência educativa .
  • Problemas auditivos e visuais.
  • Ocorrência de problema semelhante na família.

Testes de leitura:Vias de reconhecimento

  • A velocidade.
  • A presença de substituições, omissões, inversões, transposições, adições e retificações.
  • Observação da leitura da compreenção, nível de esforço, tipos de erros ritmo e expressão.

Teste de escrita:

  • Ditado de texto para análise quantitativa e qualitativa dos erros.
  • Observação da distancia dos olhos para o texto, porções copiadas, velocidade, tipo do grafismo, atc.
  • Habilidades metafonológicas: fonoaudiólogo
Referência:
Rotta, NT, Ohlweiler, L, Riesgo, RS. Transtornos de aprendizagem: abordagem neurobiológica e multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2006.p.165 a 180.

O que é Dislexia?

Autora: Ana Michelle da R. C. Moura
Em salas de aulas muitas crianças apresentam dificuldades e os professores não conseguem ajudá-los por falta de conhecimento. è preciso conhecer algumas dificuldades de apredizágem e como lidar com elas. Uma dessas dificuldades é a dislexiam mas o que é dislexia.
O termo refere-se à pessoas que apresentam dificuldades de leitura, na escrita, apesar do seu nível de inteligência normal, de não apresentar disturbios sensoriais, físicos ou emocionais, ou desvantagem sócio-econômica-cultural ou institucional.
Os sintomas são dificuldades na leitura, na escrita e na compreensão do texto escrito.
A etiologia tem mostrado que na maioria das vezes a dislexia é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.
Tipos de disléxia:

DILEXIA FONOLÓGICA – dificuldades fundamentais residem na leitura de palavras não familiares, sílabas sem sentido ou pseudopalavras. Dificuldades em tarefas fonológicas e consciência fonológica.
DISLEXIA LEXICA – Os disléxicos lêem lentamente, vacilando e errando com freqüência.
DISLEXIA MISTA – problemas para operar de forma fonológica e de forma léxica.

Características :
Na educação Infantil (0 a 6 anos)
  • Lentidão no desenvolvimento da fala e linguagem expressiva.
  • Problemas fonológicos(dividir uma palavra em pedaços ou brincar com rimas).
  • Dificuldades em reconhecer letras e evocar palavras

No período escolar:

  • Menor desempenho em atividades fonológicas.
  • Déficits em nomeação rápida.
  • Dificuldade em ler e escrever.
  • Memória verbal de curto prazo deficiente.
  • Dificuldade em seqüências comuns (calendário, dias da semana).
  • Dificuldade em língua estrangeira.
  • Resolver problemas matemáticos.

Na fase adulta:

  • Tendência de leitura lenta.
  • Dificuldade em ortografia e produção de texto.
  • Dificuldade em língua estrangeira.

O diagnóstico da dislexia se dá pela exclusão, podendo o disléxico chegar avida adulta sem diagnosticar ao transtorno.
Referência:

Rotta, NT, Ohlweiler, L, Riesgo, RS. Transtornos de aprendizagem: abordagem neurobiológica emultidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2006.p.165 a 180.

Super Interessante!!!

2leep.com
 

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